O retrato – capítulo 2 –
Dois dias se passaram. Hermione estava na cozinha quando ouviu batidas na janela de seu quarto. Era uma coruja. Provavelmente era a resposta de Rony. Ela estava ansiosa. Tirou a carta de bico da coruja, fez um carinho dela, até ela sumir. Abriu a carta e reconheceu a letra dele, depois de dois anos de separados, pelo menos a letra continuava do mesmo jeito. Dizia assim:
“Hermione, todos nós aqui estamos bem,morrendo de saudades suas. Principalmente a Gina. Ela disse que quando você quiser pode vir. Adorei a idéia de almoçarmos juntos. Poderia ser na quinta-feira. É o único dia que tenho um pouco de tempo. Sabe como é. Muitas batidas.Acho que chego aí pelas 11h ou 11h30 .Espero ansiosamente para te rever.
Beijos Ronald Weasley.”
- Ele vem. Ele vem amanhã! – Ela falou para si mesma. – Eu tenho que deixar tudo perfeito. Merlin.
Hermione passou o dia todo limpando e cozinhando. Enquanto isso, Rony estava apavorado, não sabia o que dizer, só queria ter ela de volta. Saber que iria reencontrá-la o fez lembrar tudo eu passaram juntos. O trasgo no primeiro ano, quando ela ficou petrificada no segundo ano, no terceiro ano quando ela pegou em sua mão por causa do Harry no terceiro ano, ou quando ficou com ciúmes dela no quarto ano por ela ir ao baile com o Krum. Em momentos de Hogwarts. Os cuidados dela na caçada das horcruxes, no lago onde eles iam tomar banho e nas noites de sexo, quando eles estavam casados. O que ele mais queria era agarrá-la e dizer para ela que ainda a amava intensamente.
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O dia logo surgiu e Hermione acordou ativa e ansiosa. Lá pelas 10h ela começou a se arrumar. Colocou um vestido, se recordava bem, ela tinha tirado um retrato com ele. Deixou o cabelo solto, com seus cachos incontroláveis. Rony iria apartar, mas antes verificou se estava apresentável. Achava que sim. Então aparatou. Bateu na porta uma vez, e quando ia bater novamente Hermione abriu a porta. Ela estava linda.
- Olá Rony. – Ela falou abraçando ele. – Quanto tempo hein?
- Er... Muito tempo se passou. – Ele falou corando. – Dois anos não foi?
- Uhum. – Ela disse. – Vejamos... por que não entra? Você quer almoçar agora. Digo deve ter saído do ministério antes de vir não?
- Oh não. Vou a mais tarde. Obrigada não estou com fome. Não agora. – Rony respondeu entrando. Ele pensava como ele conseguia ser tão confiante. Dar ma abraço no ex. Nem todas as mulheres iriam fazer isso. – Vamos conversar.
- Oh claro! Como vão todos? Digo o Sr. e a Sra. Weasley? Seus irmãos? E a Gina? – Ela foi perguntando empolgada.
- Todos bem. Mamãe e papai estão na toca com Fred e Jorge. Percy está trabalhando como braço direito do ministro, Carlinhos continua na Romênia, escreveu dizendo que encontrou alguém, estamos torcendo por ele. Bom Gui continua no chalé e Fleur está grávida.
- Nossa! Que bom.
- E Gina está super feliz com o Harry. E só
- E você como está Rony?
- Bem. Digo, trabalhando muito. E morando longe de tudo e todos. Quero dizer estou solteiro.
-Você continua a morar na nossa antiga casa?
- Não. Estou morando em um apartamento. Deixei a casa intacta. Tentei devolver-la para o Harry, mas ele insistiu que eu ficasse com ela. Mesmo não morando.
- Harry e sua cabeça dura.
- Bem eu falei tudo sobre mim e minha família. Agora é sua vez.
- Tá bom. Estou morando aqui sozinha, não estou me relacionando com ninguém. Faço visitas aos meus pais, e às vezes vou ao ministério, me mandam relatórios para eu avaliar, direto para mim.
- Bom vejo que você não sai mais para lugares diferentes, restaurantes de dança, nem sai para se divertir.
- É depois da nossa separação minha vida tem sido bem pacata.
- Mione, me desculpa ser indelicado, mas podemos comer agora. Estou morrendo de fome.
- Que nada. Eu também iria sugerir isso. Vamos para a cozinha.
A tarde passou rápido, Rony estava prestes a ir embora, quando falou:
- Mione que tal no sábado irmos danças um pouco? Como amigos é claro. A Gina e o Harry poderiam até ir conosco.
- Boa idéia Ron. Mas se você quiser podemos ir só nós dois mesmo.
- Ótimo! Te vejo sábado as oito. Pode ser?
- Claro. Até sábado.
Eles se abraçaram e ele aparatou. Ela fechou a porta, e sorriu como se eles estivessem acabado de transar. Nossa ele estava tão atraente, cada vez que acabava de abraçá-lo sentia se nas nuvens. Iriam sair para dançar no sábado. Ela estava achando aquilo um máximo. Quem sabe eles poderiam voltar. Por enquanto tudo estava em seu a favor.
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